terça-feira, 28 de abril de 2015

NA PONTA DO LÁPIS

Não consigo entender como uma pessoa de nível de conhecimento razoável,  não saiba por na ponta do lápis as receitas e despesas de uma Autarquia Municipal.
Faz uma semana que a chave de ramificação da tubulação de distribuição d´água em frente a Igreja de NS das Dores e uma outra logo abaixo ao canteiro central da praça de entorna da igreja, jorra cerca de 3.000 litros de água diariamente.
Bem, se formos para as contas básicas (adição, subtração) podemos ver que sai bem mais caro aquele desperdício do que comprar uma nova chave e substituir a antiga.
Como alguém foi à Câmara de Vereadores de Canindé para defender o aumento da taxas de consumo d´água justificando que os custos do tratamento estava defasado e ficando caro.
Hora, se está ficando caro os insumos para o tratamento, porque então desperdiçar tamanho volume de um líquido tão precioso?
Isso chama-se falta de planejamento.
E não é de agora tais desperdícios. Citamos vários como entroncamento das ruas Paulino Barroso x Augusto Facundo; estes dois já citados; afora os vazamentos subterrâneos que aquela autarquia não cuida por não ter um instrumentos técnicos para tal fim.
Desta forma percebemos que há uma preocupação no gerenciamento dos custos, mas não nos gastos, este sim, por não serem planejados é que elevam as taxas tão defendidas por aqueles que nada sabem.

segunda-feira, 27 de abril de 2015

DE QUAL SERVIDOR SE REFEREM?

Quando surgiu o Projeto Casa do Servidor fiquei muito animado com a possibilidade de adquirir minha casa própria.
Mas juro não ter entendido o porquê da presidente do SINDSEC ir á rádio explicar o projeto e não a Secretária de Ação Social ou mesmo um representante do Gabinete do Prefeito.
Desta forma comecei a analisar todos os itens pontuados pela presidente. Espero piamente que alguém conteste meus argumentos e me faça mudar de ideia quanto a meus pensamentos de uma forma de beneficiar alguns e deixar outros de fora.
1º) O valor citado de R$ 1.600,00 (mil e seiscentos reais) não abrange o funcionário comum (auxiliar de serviços, vigias, agentes administrativos - meu caso, e outros).
Mesmo sabendo que se pode juntar os ganhos do(a) companheiro(a), assim mesmo ficará enviável para estas categorias de servidores. Basta que peguemos um exemplo, o servidor que recebe R$ 1.125,00 + R$ 800,00 do companheiro fica R$ 1.925,00. 
Como podemos perceber a margem está dentro dos valores exigidos.
Mas vamos às despesas
400,00     prestação da casa
150,00     luz
700,00     mercantil
50,00       água
100,00     outras despesas
300,00     aluguel de uma casa (levando-se em consideração que ainda não tem a casa)
 1.750,00 TOTAL DE GASTOS

Desta forma este servidor não honraria com seus compromissos, fazendo que talvez não pague alguma destas despesas.
Se percebermos os valores solicitados R$ 1.600,00 quem na realidade será beneficiado serão as pessoas que estão no primeiro escalão; os comissionados; os professores.
2º) Não foi explicado com muita clareza a forma de acompanhamento e forma de escolha dos beneficiados.
Porque então não se explicou que a Secretaria de Ação Social fará uma levantamento da real situação social daquele proponente; que verificará junto aos cartórios de registro a existência de imóveis (terrenos ou casas) em nome do proponente ou companheiro(a)? Declaração do Setor de Arrecadação da não existência de imóveis em nome do proponente ou companheiro( neste caso é porque muitos dos imóveis de Canindé não apresentam registro em cartório de imóveis).

Acredito que estas atitudes serão tomadas pelas pessoas que são inteligentes daquela pasta.
Desta forma o Gabinete da Prefeitura ou o setor competente emitirá um declaração conjunto que aquele proponente encontra-se apto a ser financiado a casa própria do mesmo.

Como falei na abertura, espero ser contrariado neste pensamento.

sábado, 25 de abril de 2015

VELHOS LOBOS COM NOVA ELE, MAS COM VELHO CARÁTER

Existe uma passagem bíblica que utilizarei para reforçar meus pensamentos nas palavras que se seguem.
Diz o seguinte: “... não desenterre nada do passado e o traga para teu presente, pois junto virão todos os problemas, sofrimentos e desgraças...”
Pois bem! É isto que tenho notado quando converso com algumas pessoas de meu círculo de amizade.
Estão tentando desenterrar velhos administradores porque por estes estarem com uma nova roupagem, ainda tem as velhas práticas de usurpar o erário público. Seja desviando verbas específicas, seja na forma mais vil, a corrupção.
Lembremo-nos que estas péssimas administrações de hoje são frutos das más de ontem. Que quem hoje se encontra no poder é por que demos um voto de protesto em relação às anteriores.
Mesmo com a troca de pele, os lobos continuam famintos pelo erário público.
A pele foi trocada, mas não o Caráter. Este permanece mau.
Lembrem-se “os problemas virão juntos”.
Caso queiramos estas mudanças, devemos primeiro fazê-la acontecer em nós mesmos. Principalmente nos educando politicamente.
Esta mudança que desejamos não deve ocorrer em partes como foi o caso da última eleição para prefeito e vereadores.
Trocamos o administrador mas não as velhas práticas políticas, pois não renovamos a Câmara de Vereadores, o que faz ainda imperar as más práticas do toma-lá-da-cá. Isto é um fato incontestável, pois o blá-blá-blá continua naquela casa e nada de concreto e útil a nosso município é feito.
De um lado dez vereadores que buscam lucrar, barganhando seu voto de apoio em troca de empregos para seus correligionários. Fazem isso como se o município fosse uma peça à venda. Dobram seus joelhos e são subservientes às ordens do gabinete.
Do outro lado a oposição com cinco vereadores que bradam palavras de ordem, mas que não são objetivos quanto às suas reais intenções. Não se sabe o certo se querem o bem de Canindé ou o seu próprio, pois esta oposição que fazem não são técnicas e muitas vezes de cunho pessoal e o pior de tudo, sem convicção na oposição.
Sendo assim é possível fazer uma conclusão que para mudarmos seja necessário uma troca total dos nomes políticos que, na surdina da noite, que nas esquinas e nos bares de Canindé tentam fermentar suas retrógradas idéias, infiltrando seus ideais de “que roubo, mas faço”. 
Ainda nesta conclusão é bem claro que devemos mudar idéias e ideais. E isso só acontecerá se pusermos novas caras na política de Canindé. Mas esta ideologia não deve ser colocada como perpetuação em nos cargos públicos. Abro aqui um parêntese para repetir: “velhos lobos em novas peles, mas com caráter igual ao do passado”.
Esta mudança que queremos se firmará quando pusermos em ação nossa conscientização política.
Devemos ainda como forma concreta de mudança acompanhar paripassu as ações de nossos governantes, pois se assim não o fazemos, fica bem claro que ainda continuamos pedindo e não exigindo nossos direitos, e como conseqüência, pensando em desenterrar o passado e junto suas mazelas, o que é um retrocesso.

quarta-feira, 22 de abril de 2015

PROS E CONTRAS

No princípio fui contra a instalação de um quartel do Corpo de Bombeiros em Canindé. No entanto fui amadurecendo a idéia com o passar dos dias.
Analisei. Ponderei comigo mesmo os pros e contras, chegando à conclusão de que se faz necessário sim. Dentre estas ponderações, o combate a algumas imoralidades que ocorrem com muita freqüência em nosso município como construções irregulares que tem o aval público, pois este ente está ausente na grande maioria dos casos de fiscalização, ou por motivo político, ou por motivo administrativo/operacional.
Com a vinda do Corpo de Bombeiro, a fiscalização passa de certa forma a ser mais rígida, fazendo com que algumas infrações sejam punidas. A mais comum destas infrações, pude perceber, é a falta de Plantas de construção (baixa, hidráulica, elétrica).
Quando se apresenta estes documentos necessários, muitos fogem dos padrões exigidos pelas normas da ABNT, NBR, etc.
Outro ponto que por muitas vezes já fiz comentários sobre o assunto é o aluguel de prédios residenciais durante o período dos festejos alusivos a São Francisco.  
Esta prática, acredito eu, estará em vias de extinção, pois o alvará emitido por aquele órgão tem como base os rigores das leis de construção civil dentro de um mínimo aceitável para acolhimento e conseqüentemente segurança para todos.
Outro ponto que me fez mudar de idéia e ir para o lado daqueles que apóiam é o fato de que estabelecimentos que trabalham com a venda de fogos de artifício não mais o farão, pois não respeitam as normas técnicas para seu armazenamento. E isto é bom. Basta que nos lembremos do INCENDIO ocorrido na Praça Tomaz Barbosa, que apesar de não ter como causa da combustão os fogos de artifícios, guardadas as proporções, foi de grande intensidade.
Imaginemos ainda se aquele ocorrido não tivesse sido controlado por todos que estavam lá e tivessem passado para as lojas circunvizinhas e o Mercado Público? Seria um desastre total, pois não haveria tempo hábil para a chegada do Corpo de Bombeiro de Fortaleza.
Estes foram alguns pontos que levei em consideração para minha análise e conseqüentemente mudança de minha opinião.
Mas infelizmente como tudo em Canindé tem valores inversos, sei que será difícil sua instalação, senão, adiada por mais dois anos.

Por Gilson Ribeiro