domingo, 17 de maio de 2015

A SUBSERVIÊNCIA AO DINHEIRO DE “EMPRESÁRIO”

O Deputado Eduardo Cunha fez comentário sobre o Projeto de Reforma Política onde empenhou sua palavra que acompanharia a partir desta segunda-feira Pari Passu o desenrolar do projeto. Projeto este que tem em sua relatoria o Dep. Marcelo castro do PMBD-Pi.
Este último está propenso a que os votos sejam na modalidade Distritão, que no caso de Canindé, somente os 15 mais bem votados estarão eleitos. Igual idéia seguida por Eduardo Cunha, por isso sua total dedicação à sua aprovação.
No entanto esta modalidade que não teve ampla discussão junto à sociedade civil, o que dificulta seu entendimento.
Ainda prejudicaria os partidos de menor força política, e conseqüentemente, àqueles que não tenham dinheiro para bancar sua campanha eleitoral. Falamos aqui algo em torno de R$ 350.000,00 (trezentos e cinqüenta mil reais) para campanhas de vereadores em cidades do porte de Canindé.
Afora estes dois exemplos sua aprovação como está no texto original, beneficiaria somente aqueles que como citado acima, tenham este vultoso valor para a campanha, assim como aqueles que serão financiado por caixa 2: empresário ou representante destes; a máfia dos caça níqueis; a máfia dos cartéis de drogas; entre outros.
Observemos ainda que aqueles com intenções de realmente fazerem algo pelo povo não estarão incluídos neste seleto grupo, pois sem o aval destas entidades financiadoras não terão a mínima condição de obterem sucesso nas eleições, pois num pais que seu povo, em sua quase totalidade, é de analfabetos políticos, a submissão ao dinheiro destes empresários-financiadores-políticos falará mais alto.
E enquanto não formos capazes de discernirmos as reais intenções contidas nas entrelinhas dos discursos destes políticos mal intencionados, estaremos sempre a mercê e submissos a estas atitudes antidemocráticas.
Fica notória a intenção dos Deputados aliados a esta ideia. Basta que vejamos a trajetória político-social destes. Sempre foram ou estão apadrinhados de maneiras lícitas ou ilícitas por estas entidades acima citadas.   

Resta-nos ainda uma chance, ir às ruas novamente.

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