Nestes últimos meses li muitas
reportagens que falam sobre corrupção, falta de ética na coisa pública e
privada também.
Percebi que em muitas destas
reportagens sempre figura imagens de Promotores de Justiça, de Juízes, de
ministros da Justiça e Delegados de Polícia Federal.
Vejo que quando há uma ação mais
enérgica e que estes entes figurados acima tomam atitudes corretas fazendo com
que se cumpram as Leis, coisa que pouco vejo, começa o clamor por JUSTIÇA por
parte da população. População esta que já sem em ter em quem acreditar, põem
nas costas destas autoridades a solução das mazelas acima citadas. Fazem questão
de afirmar que caso estes figurem como candidatos votarão neles “como sem falta”.
A história está aí para nos
mostrar o contrário. Basta que vejamos que muitas destas autoridades quando se candidataram
a cargos eletivos não lograram êxito.
Eis a grande prova que nós pedimos justiça,
mas não sabemos votar para que esta justiça seja feita. Ainda não estamos
amadurecidos o bastante para sabermos quem será justo com a sociedade.
Cabe-nos criar nosso conceito de
justiça, reavaliando nossas ideologias partidárias, sociais e religiosas. Se
isto não conseguiremos diferenciar o que é JUSTIÇA para todos ou justiça para
nosso bel prazer.
As eleições estão bem mais
próximas do que imaginamos, e para mudarmos esta injustiça, temos que colocar
pessoas que podem ser diferentes; que podem ser justos sem que para isso haja a
necessidade de vender o seu voto, pois aquele mesmo que te está pagando por teu
voto será o mesmo a quem não poderás cobrar, pois ouvirás deste que não te deve
nada, pois pagou por seu voto.
Esta é a conseqüência de quem
vende o voto.
Você é livre, mas poderá ser
escravo para sempre de pessoas inescrupulosas. A escravidão ainda reina em
nosso país através do “cabresto eleitoral”.
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