domingo, 17 de maio de 2015

EM NOME DA COLETIVIDADE

EM NOME DA COLETIVIDADE
Dispamo-nos de nossas crenças religiosas. Dispamo-nos de todos os nossos preconceitos, pois este, como a palavra diz é um “pré”, algo ainda não formado. E não podemos formá-la caso não tenhamos um prévio conhecimento do assunto em questão.
Dispamo-nos também de nossos ideais políticos, pois estes são mortos quando não estão imbuídos em ajudar o desenvolvimento da Sociedade.
Data vênia àqueles que não querem despir-se de seus mundos, de suas redomas, estamos precisando que todos que fazem parte da sociedade canindeense comecem a rever seus posicionamentos em relação a tudo que vem acontecendo em Canindé. Acusações de um lado; defesas da inverdade do outro, e nós no meio deste fogo cruzado onde não haverá vencedores, mas perdedores.
Perderemos nossa identidade de cidadão canindeense, pois já não levantaremos nossas cabeças ante indagações de terceiros sobre “o que está acontecendo em Canindé”. Perderemos nossa  dignidade e amor por este município que prestes a completar mais uma no de emancipação, não temos mais aquele prestígio outrora tão bradado por muitos e em muitos hinos.
Nossa cultura se esvanece como as brumas de uma manhã fria que nos proporciona efêmeras cenas deixando-nos parcas lembranças no final do dia. Nossa alegria cultura se vai como um caixeiro viajante que não sabemos quando retornará. Nossos símbolos culturais foram extraídos como um dente podre que não nos serve. Matam aos poucos; destroem sorrateiramente.
Desta forma não há solução vinda de administradores, pois estes foram e são nossos cruéis algozes. Como um usurpador, um pirata dos contos de fadas tira nossas conquistas; deleitam-se em nossos tesouros e usufruem de nossa ignorância.
A solução está em nos despirmos de nossas diferenças e lutarmos por um Canindé melhor. Mas para isto acontecer temos que nos manifestarmos ordeiramente. Temos que nos unirmos como ser pensantes, mas principalmente temos que dar um basta na desordem político-social que assola Canindé.
Caso não procedamos desta forma, logo-logo perderemos até mesmo nossa dignidade e nosso direito de termos nosso município como local de nascimento em nossas identidades.

A solução terá de ser coletiva. Sem PRECONCEITOS.

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