EM NOME DA COLETIVIDADE
Dispamo-nos de nossas crenças
religiosas. Dispamo-nos de todos os nossos preconceitos, pois este, como a palavra
diz é um “pré”, algo ainda não formado. E não podemos formá-la caso não
tenhamos um prévio conhecimento do assunto em questão.
Dispamo-nos também de nossos
ideais políticos, pois estes são mortos quando não estão imbuídos em ajudar o
desenvolvimento da Sociedade.
Data vênia àqueles que não querem
despir-se de seus mundos, de suas redomas, estamos precisando que todos que
fazem parte da sociedade canindeense comecem a rever seus posicionamentos em
relação a tudo que vem acontecendo em Canindé. Acusações de um lado; defesas da
inverdade do outro, e nós no meio deste fogo cruzado onde não haverá
vencedores, mas perdedores.
Perderemos nossa identidade de
cidadão canindeense, pois já não levantaremos nossas cabeças ante indagações de
terceiros sobre “o que está acontecendo em Canindé”. Perderemos nossa dignidade e amor por este município que
prestes a completar mais uma no de emancipação, não temos mais aquele prestígio
outrora tão bradado por muitos e em muitos hinos.
Nossa cultura se esvanece como as
brumas de uma manhã fria que nos proporciona efêmeras cenas deixando-nos parcas
lembranças no final do dia. Nossa alegria cultura se vai como um caixeiro
viajante que não sabemos quando retornará. Nossos símbolos culturais foram extraídos
como um dente podre que não nos serve. Matam aos poucos; destroem
sorrateiramente.
Desta forma não há solução vinda
de administradores, pois estes foram e são nossos cruéis algozes. Como um usurpador,
um pirata dos contos de fadas tira nossas conquistas; deleitam-se em nossos
tesouros e usufruem de nossa ignorância.
A solução está em nos despirmos de
nossas diferenças e lutarmos por um Canindé melhor. Mas para isto acontecer
temos que nos manifestarmos ordeiramente. Temos que nos unirmos como ser
pensantes, mas principalmente temos que dar um basta na desordem político-social
que assola Canindé.
Caso não procedamos desta forma, logo-logo
perderemos até mesmo nossa dignidade e nosso direito de termos nosso município
como local de nascimento em nossas identidades.
A solução terá de ser coletiva.
Sem PRECONCEITOS.
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